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DECÁLOGO DO FRACASSO NO CONTROLE DA DENGUE:
06. SUBMISSÃO EQUIVOCADA DOS MUNICÍPIOS


Não é sempre que as recomendações técnicas emanadas das esferas federal e estadual encontram guarida garantida nas circunstâncias vivenciadas pelos municípios, ou seja, muitas vezes, aquelas orientações genéricas precisam ser analisadas e traduzidas para o momento vivido pela instância municipal e, é possível, que elas não sejam, então, ali aplicáveis.

No entanto, historicamente, quando se trata de assuntos de Vigilância à Saúde, os municípios comportam-se como entes fragilizados e, mesmo, submissos, obrigando-se ao desempenho de atividades que são, do ponto de vista técnico, questionáveis quando são aplicadas à realidade epidemiológica, cultural e econômica em que estes municípios estão inseridos, embora possam ser corretamente aplicáveis para as condições medianas de demais municípios.

Talvez a inexistência, no município, de uma equipe técnica à altura de um enfrentamento epidêmico seja a razão por trás dessa observação que fazemos. Talvez não esteja presente, também, a ousadia necessária e fundamentada para se questionar o genérico praticado e avaliar o específico evitado.

A experiência brasileira, de modo bem insistente, vem demonstrando que a metodologia imperante nas atividades de controle da Dengue não é exata e não tem garantido o sucesso pretendido para os municípios, com o país a vivenciar surtos epidêmicos cada vez mais intensos e reincidentes. Apenas esse fato já seria suficiente para que se partisse à busca de soluções de natureza complementar ou, ainda, corretiva, local, avaliando-se alternativas próprias, quando aplicáveis, e evitando-se uma subserviente posição de se aplicar, de qualquer maneira, as orientações de outras esferas e, invariavelmente, ainda ter que conviver com o insucesso e o custo que daí advém. E, no final, tendo que assumir a responsabilidade pelo fracasso.

Por sua vez, também se tem observado o inverso e o consequente desastre epidemiológico, quando a esfera municipal não se adéqua às necessidades de controle e evita as orientações emanadas do Ministério da Saúde e do Estado, não resolvendo suas questões internas e deixando-se conduzir pela expectativa de um acaso benfazejo, até que advenha o total descontrole e o surto, inadequadamente trabalhado, instala, enfim, uma temível epidemia. Entre os extremos da submissão e da inércia, há que se investir em resultados positivos que advêm do equilíbrio de forças.

[ do livro DENGUE o que todos precisam saber ]


Citação:

[ Texto de Ricardo B. Buchaul, em www.chegadedengue.com.br ]

Todos os artigos estão disponíveis no formato pdf, e já editados para uma boa impressão, se for de seu interesse. A cópia e a reprodução estão autorizadas, desde que citada a fonte.


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@ by buchaul